Domingo, 19 de Novembro de 2006

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DIFERENTE ENTRE IGUAIS

Em Portugal, tal como no Mundo, vive-se sob o impacte da globalização, de uma maior mobilidade internacional e do incremento dos fluxos migratórios.

Isto é, o aumento da intolerância politica, religiosa e étnica bem como o desencadear de vários conflitos armados, refugiados nem sempre bem acolhidos, carências económicas, a par de problemas sociais vividos pelos cidadãos de determinado Estado, tem contribuído para o surgimento de tensões evidenciadas sob formas de racismo contra determinados grupos (por ex. os ciganos, os judeus, os muçulmanos…)

Tais ressentimentos têm sido agravados pelo fenómeno de doutrinas xenófobas por parte dos partidos políticos, designadamente os de extrema-direita, que não só deles se aproveitam para justificar períodos de maior vulnerabilidade económico-social, como ainda, através dos nacionalismos exacerbados patentes nos seus discursos, adicionam as ideologias já enraizadas novas ondas de intolerância. 

Embora tendo presentes os maus exemplos do passado (Holocausto, Apartheid, etc.), a verdade é que sentimentos desta natureza persistem na Europa, em prejuízo de indivíduos ou colectivos segregados, independentemente do seu nível económico e da partilha ou não dos valores, princípios e matrizes fundamentais da sociedade de acolhimento.

Racismo é a doutrina que tende a preservar a unidade da raça e assenta na suposta superioridade de uma raça que se confere o direito de exercer domínio sobre as outras; reacções ou atitudes que se harmonizam com esta teoria; mostras de hostilidade face a um grupo social ou étnico.

As origens do racismo são bastante controversas. O fenómeno ocorre em todas as etnias e em todos os países. Um exemplo típico de racismo ocorreu quando o Japão, pouco antes da Segunda Guerra Mundial, atingiu um desenvolvimento económico social equivalente aos países mais adiantados económica e tecnologicamente do mundo. O povo japonês começou então a se comportar de forma extremamente racista em relação a outras nacionalidades, estrangeiros em terras japonesas não eram bem-vindos. Da mesma maneira que ocorreu no oriente distante, no mundo ocidental também houve fenómenos extremamente violentos ligados ao racismo. Nas Américas, em especial nos Estados Unidos da América, o racismo chega aos extremos contra os negros e contra os latinos, em especial no sul do país. Até a década de 50 acontecia nos EUA de negros serem mortos enforcados em árvores, sem julgamento, sem que os autores destes assassinatos fossem punidos. Havia mesmo uma sociedade secreta, a Ku Klux Klan, que se propunha a perseguir e "justiçar" negros.

Xenofobia é o medo injustificado perante estranhos ou estrangeiros. Xenofobia quer dizer aversão a outras raças e culturas. Muitas vezes é característica de um nacionalismo excessivo.

Muitas vezes o racismo e a xenofobia, embora fenómenos distintos, podem ser considerados paralelos e de mesma raiz, isto é, ocorre quando um determinado grupo social começa a hostilizar outro por motivos torpes. Esta antipatia gera um movimento onde o grupo mais poderoso e homogéneo hostiliza o grupo mais fraco, ou diferente, pois o segundo não aceita seguir as mesmas regras e princípios ditados pelo primeiro. Muitas vezes, com a justificativa da diferença física, que acaba se tornando a base do c

Discriminar significa "fazer uma distinção". Existem diversos significados para a palavra, incluindo a discriminação estatística ou a actividade de um circuito chamado discriminador. O significado mais comum, no entanto, tem a ver com a discriminação sociológica: a discriminação social, racial, religiosa, sexual, étnica ou especifica.

Parte deste texto foi retirado na Internet para o tornar mais claro e lúcido que por ser um tema que me é tão caro não quero de todo deturpar com palavras pobres da minha parte, pelo respeito e também pela importância que cada vez mais o torna um assunto recorrente na nossa sociedade infelizmente, pois é sinal que não tiramos a verdadeira lição de vida do passado e de todos as atrocidades cometidas em nome de ideais absurdos e fatalistas para tantos milhões de seres humanos que sofreram e morreram vitimas inocentes desses ideais. Nas minhas pobres palavras a conclusão é simples, ser diferente é isso mesmo ser diferente, diferente entre iguais com toda a riqueza cultural para nos tornarmos seres humanos mais completos

 

publicado por Francisco às 16:54
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